SALA 132A

Uma sala de trabalho. Tanta vez a porta se abre, tantas ideias são espalhadas e outras esquecidas. Problemas que se resolvem e outros tantos adiados, uns por alguns momentos outros por anos... É assim o trabalho na sala 132A.

30 janeiro 2007

Aborto

Eu sou contra!
Não sou contra as mulheres lutarem pela sua liberdade, mas ninguém as obriga a fazer nada que possa levar a engravidar!
Actualmente a sexualidade vive-se de uma forma mais aberta, mais livre, sem pudores, mas isto também deveria implicar mais responsabilidade.
O uso do preservativo deveria estar no topo dos métodos contraceptivos, mas não!
O principal método contraceptivo é a pílula!
E isto é um grande erro pois a pilula leva a que haja uma maior propagação das doenças sexualmente transmissíveis. O preservativo não!
Ao liberalizar-se ou despenalizar-se o aborto vai fazer com que dentro de anos, poucos anos, seja este o primeiro método de contracepção: o aborto!
Não é isto que quero para os meus filhos!
Quero que eles sejam responsáveis e que não contem que podem fazer tudo e depois corrige-se mais tarde. Não me quero arrepender quando, se algum dia me calhar a mim e isto não calha só aos outros, pensar que votei sim e agora o aborto é pratica comum.

Primeiro incutir responsabilidade, depois dar oportunidades para se corrigir, pois o aborto é uma correcção de um momento descontraído.

Cumps,

MM

5 Comments:

Blogger Unknown said...

Amigo Marco,

ao ler o seu texto ocorreram-me diversas dúvidas que, para já, não referirei.
No entanto vou colocar-lhe um questão:

Acha que deve ser punida a mulher grávida que quer abortar?

Esqueça, se conseguir, o que causou essa gravidez.

12:20 da tarde  
Blogger Quim said...

Também concordo que não é uma matéria em que se deva punir mas será que podemos reduzir a questão ao punir? Para não punir, neste caso com prisão, é necessário aceitar que se possa abortar sem apresentar motivos? É claro que se obrigamos alguém a apresentar um motivo para fazer um aborto ou qualquer outra coisa estamos a entrar no “seu mundo” e talvez se possa argumentar que é uma invasão de privacidade e que não podemos fazer isso, mas não é isso que nos tentam fazer todos os dias e em todo o lado?

A interpretação que faço é esta:
O que vejo nesta pergunta concreta que me colocam pela frente é que tenho de optar e pagar o preço de assistir a mulheres que por puro capricho decidem que “já não querem ter o filho” e que com isso o aborto se transforme, ou volte a ser porque já o foi na antiguidade uma medida “contraceptiva”, para que pessoas que chegaram à conclusão mais tarde de que não têm condições para ter um filho possam abortar livremente. Não será esta uma forma fácil de o estado (todos nós afinal) estarmos a desistir de investir nas pessoas, estarmos a desistir de apoiar as pessoas e optar pela forma mais fácil? Custa-me aceitar esta alteração!

Deixo um pensamento e uma pergunta!
Uma criança com 10 semanas não tem as faculdades todas, mas também não as tem com 9 meses, com 1 ano, 5, 10, 20, 40, 80!
E o pai? É sempre o mau da fita? Não tem direito à opinião? não pode contrariar a decisão da mãe?
Ainda estou entre os indecisos!

4:05 da tarde  
Blogger Quim said...

... e a descair para o lado do não

4:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que está em causa não é a liberalização do aborto mas a despenalização das MULHERES que o fizerem ATÈ ÀS 10 SEMANAS.
Desde o último referendo em que venceu o não tudo ficou na mesma. Os moralistas desapareceram de cena deixando sós as MULHERES que se debatem com esta situação.
Só agora ressurgiram certamente para logo após o referendo voltar a desaparecer.
E muitas MULHERES continuaram a morrer porque o fazem sem o minimo de condições em parteiras de vão de escada. Quem tem dinheiro vai a Badajoz ou a Londres e se calhar alguns até votam não.
Tenho 3 filhos e penso que os filhos devem ser desjados e ter direito a uma infancia feliz.
Por isso obviamente SIM.

11:35 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Só mais um comentário que distingue de forma clara o SIM do não.
Enquanto se o SIM vencer todas as MULHERES que por questões de consciência,política, religião ou outras não quizerem praticar a interrupção voluntária da gravidez são livres para o não fazer. Já a vitória do não impõe a perspectiva de uns a todos e prevê a condenação de todas as MULHERES que o fizerem à PRISÃO.

11:44 da tarde  

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